Os ministros, naturalmente, são como qualquer outra pessoa: podem ser altos ou baixos; podem ser simpáticos ou azedos; podem ser faladores ou tímidos. E, claro, podem ser competentes ou incompetentes. Depois, dentro do larguíssimo espectro da incompetência, temos variações de gravidade: alguns são incompetentes episódicos, outros são incompetentes inofensivos e outros ainda, os piores dos piores, são incompetentes flagrantes.
Um incompetente flagrante é alguém que, mesmo tendo sido avisado repetidamente de que estava prestes a cometer um erro de proporções catastróficas, insistiu num curso de ação que teve consequências tão graves que se prolongaram para além do seu mandato.
Esta semana, para mal da pátria, fomos confrontados com a incompetência flagrante de duas ex-ministras. A primeira foi Francisca Van Dunem. A 29 de janeiro de 2019, a então ministra da Justiça recebeu no seu gabinete um ofício onde a Provedora de Justiça a alertava para a urgência de alterar a lei dos metadados. Com infinita paciência, Maria Lúcia Amaral explicou que a legislação ia contra as decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia e, muito provavelmente, contra a Constituição portuguesa. ( do artigo de Miguel Pinheiro no Observador ou em noticias.myweb.vodafone.pt nos artigos)
Enquanto dormia… continuava o debate público em torno da nova reforma na habitação.No fim-de-semana em que se soube que os proprietários têm 100 dias para dar uso aos prédios devolutos, o Observador foi olhar para o património imobiliário dos membros do Governo e percebeu que os ministros-senhorios escapam ao arrendamento coercivo. Isto porque, no caso dos governantes, as propriedades já estão em uso ou no mercado. A História do Dia, conduzida pelo Ricardo Conceição, é sobre o mesmo assunto e deixa uma pergunta: Há ministros com casas vazias para arrendar?
O Observador lançava mais uma nova secção totalmente dedicada à Saúde Mental. Neste espaço pode encontrar entrevistas, reportagens, notícias, explicadores e opinião sobre esta área que é considerada “o parente pobre do SNS”. Depois da série Labirinto — Conversas sobre Saúde Mental, o Observador dá mais um passo em frente para o esclarecimento público sobre o assunto. O Mental é uma parceria do Observador com a FLAD e o Hospital da Luz que conta também com a colaboração do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Psicólogos Portugueses.
Outro blog https://imagenssem.blogs.sapo.pt/um-naufragio-anunciado-mas-pouco-10524
ResponderEliminarUm ministro faz asneira — e depois?
ResponderEliminarOs ministros, naturalmente, são como qualquer outra pessoa: podem ser altos ou baixos; podem ser simpáticos ou azedos; podem ser faladores ou tímidos. E, claro, podem ser competentes ou incompetentes. Depois, dentro do larguíssimo espectro da incompetência, temos variações de gravidade: alguns são incompetentes episódicos, outros são incompetentes inofensivos e outros ainda, os piores dos piores, são incompetentes flagrantes.
Um incompetente flagrante é alguém que, mesmo tendo sido avisado repetidamente de que estava prestes a cometer um erro de proporções catastróficas, insistiu num curso de ação que teve consequências tão graves que se prolongaram para além do seu mandato.
Esta semana, para mal da pátria, fomos confrontados com a incompetência flagrante de duas ex-ministras. A primeira foi Francisca Van Dunem. A 29 de janeiro de 2019, a então ministra da Justiça recebeu no seu gabinete um ofício onde a Provedora de Justiça a alertava para a urgência de alterar a lei dos metadados. Com infinita paciência, Maria Lúcia Amaral explicou que a legislação ia contra as decisões do Tribunal de Justiça da União Europeia e, muito provavelmente, contra a Constituição portuguesa. ( do artigo de Miguel Pinheiro no Observador ou em noticias.myweb.vodafone.pt nos artigos)
Enquanto dormia…
ResponderEliminarcontinuava o debate público em torno da nova reforma na habitação.No fim-de-semana em que se soube que os proprietários têm 100 dias para dar uso aos prédios devolutos, o Observador foi olhar para o património imobiliário dos membros do Governo e percebeu que os ministros-senhorios escapam ao arrendamento coercivo. Isto porque, no caso dos governantes, as propriedades já estão em uso ou no mercado. A História do Dia, conduzida pelo Ricardo Conceição, é sobre o mesmo assunto e deixa uma pergunta: Há ministros com casas vazias para arrendar?
O Observador lançava mais uma nova secção totalmente dedicada à Saúde Mental. Neste espaço pode encontrar entrevistas, reportagens, notícias, explicadores e opinião sobre esta área que é considerada “o parente pobre do SNS”. Depois da série Labirinto — Conversas sobre Saúde Mental, o Observador dá mais um passo em frente para o esclarecimento público sobre o assunto. O Mental é uma parceria do Observador com a FLAD e o Hospital da Luz que conta também com a colaboração do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Psicólogos Portugueses.